CACT/IG-Unicamp

Nossa Gestão

A gestão atual, com o nome "Acorda, CACT!", foi eleita em novembro de 2010. Lembramos que as reuniões são abertas a todos os estudantes de Geografia do IG. Participe!

Membros
 
Beatriz Linhares - Bia (010)
Diego Nascimento - Sapo (010)
Diogo Negrão (08)
Frederico Zilioti - Marmota (010)
Gabriel Lima - Biel (010)
Guilherme Gabriel (08)
Gustavo Teramatsu (08)
Isabella Barbosa - Bella (010)
João Paulo Marçola (08)
Livia Cangiano (08)
Maico Machado - Paraná (08)
Philipe Branquinho - PH (09)
Valderson Salomão - Zinho (010)

Propostas principais:

  • Legalizar o CACT através de registro do Estatuto em cartório, como maneira de adquirir, finalmente, a independência financeira;
  • Estabelecer diálogo com as outras entidades, sobretudo CAGEAC, AGB, EREG e DCE;
  • Garantir o acesso a eventos como o Eneg (Vitória-ES) e Eregeo-SE (Campos-RJ), subsidiando ônibus;
  • Organizar a VII Semana da Geografia, em outubro;
  • Apoiar festas e atividades culturais no campus, como o Ifchstock;
  • Realizar a II Festa Geomaicana;
  • Retomar as reuniões ordinárias semanais;
  • Promover a melhoria do espaço físico do CACT (Novo som, consertar a mesa de bilhar, ventilador, novo armário com cadeados e chaves);
  • Apoiar contratação de mais funcionários, principalmente para a biblioteca;
  • Criar mascote do curso (mediante concurso de desenhos);
  • Solicitar a mudança do Departamento de Informática para o prédio do Ige novo, pois é lá onde estão a grande maioria dos computadores, bem como a a instalação de mais computadores para o Lei antigo;
  • Cobrar a Diretoria para que os dois Centros Acadêmicos tenham espaço físico garantido no novo prédio;
  • Acompanhar de perto a discussão da separação dos cursos de Geografia e Geologia no ingresso;
  • Acompanhar a contratação de mais docentes para o curso.

Instituto de Geociências

Nosso instituto é um dos mais jovens da Unicamp -- foi fundado em 21 de setembro de 1979, sendo que a nossa Universidade foi fundada em 1966. A Graduação em Ciências da Terra (Geografia e Geologia), porém, iniciou suas atividades apenas no ano de 1998. É, portanto, um dos cursos mais recentes da Unicamp.

Inicialmente, previa-se a criação do IG no mesmo ano de fundação da UNICAMP. Naquela época, uma das particularidades da nossa unidade foi ter surgido com a proposta de cursos voltados para a pós-graduação (mestrado e doutorado), algo que durou até o ano de 1998. A história que levou à criação dos cursos de graduação é esta: havia, e continua havendo, uma grande demanda por professores de Geografia na região de Campinas, mas um dos poucos cursos de renome na área era o da PUC-Campinas. Como a Geografia é um dos pilares da formação básica – e por ser importante para uma universidade pública suprir as carências locais – um grupo de professores da UNICAMP juntou esforços para criar o curso no campus de Barão Geraldo.

A ideia inicial era que a Geografia ficasse na área das Humanidades – leia-se Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Contudo, a iniciativa não deu certo em virtude da falta de recursos humanos e infra-estrutura. De repente, eis que aparece um instituto ligado à área das Geociências, mas apenas com cursos de pós-graduação! Tentador, não?

Foi assim que começaram as conversações para que o primeiro curso de graduação do IG fosse criado. Além da Geografia, a criação de um curso de Geologia, outra ciência muito importante e que se encaixava nas linhas de pesquisa do instituto, foi proposta. Mas a UNICAMP condicionou a criação dos cursos com a condição de que fosse um curso inovador em sua proposta de ensino – imagem é tudo para ela!

A solução criada pelo IG foi criar o curso integral de Ciências da Terra. Pelo seu programa, todos os alunos do curso cursavam dois anos – hoje é apenas um – de um núcleo de disciplinas comuns à Geografia e Geologia. Passado esse tempo, o estudante decidia qual das duas áreas desejava seguir e, assim, concluía sua formação. Sem dúvidas, uma ideia diferente de tudo que já se viu. Além desse curso, foi criada a graduação em Geografia à noite, seguindo os mesmos moldes do núcleo comum no começo do curso.

Muita coisa mudou após o famoso boom da carreira de geólogo, o que provocou uma maior procura pelo curso e aumentou a proporção dos alunos que escolhiam Geologia após o fim do núcleo comum. Para se ter uma ideia, há turmas do curso integral de Geografia com menos de oito pessoas na sala, algo absurdo para um país que vive os problemas da falta de vagas nas universidades públicas. O curso de Geologia também saiu prejudicado por causa do excesso de alunos e da dificuldade em se trabalhar com isso. A situação da Geografia só não piorou em consequência da existência do curso noturno.

Chegado o ano de 2008, a diretoria e os departamentos resolveram debater os 10 anos do núcleo comum com a comunidade do IG, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino oferecido pela instituição e encontrar uma saída para a escassez do curso integral de Geografia e o excesso do de Geologia. Ao todo, foram três plenárias realizadas – uma no final de 2008 e as demais em 2009.

Isso demonstra o quanto nosso instituto continua num processo de crescimento e amadurecimento. Muitos dos problemas vistos são normais para uma instituição pública brasileira, ainda mais uma tão jovem! Mas boa parte dos problemas do começo foi resolvida ou muito atenuada. A estrutura, por exemplo, melhorou com a modernização dos laboratórios de pesquisa, a instalação da rede de internet nas salas de aula, a compra de novos equipamentos didáticos e a contratação de novos professores – hoje são 45, todos com a titulação mínima de doutor. O Departamento de Geografia (DGEO), por exemplo, começou com apenas quatro professores guerreiros; hoje, possui 12 nomes auxiliando nas atividades de graduação. Com certeza ainda falta muito, mas não podemos deixar de comemorar os avanços feitos nos últimos anos.

Uma dessas conquistas é o nosso novo prédio, que se encontra em obras. Explicando: o IG nunca teve um prédio próprio, mas sim instalações da antiga Engenharia Básica, cedidas pela Reitoria. Só que as obras estão atrasadas por causa da falência de duas construtoras envolvidas na construção, o que obriga a formulação de novos editais e processos licitatórios. Oremos para que mais nada de errado ocorra!

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